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Três lugares santos

O relato da crucificação do nosso amado Salvador é conhecido por todos os salvos. Tiramos as sandálias dos pés, pois estamos em terra santa (Êx 3:5), e com os pés descalços seguimos os passos do Senhor Jesus naquelas últimas horas. Saindo de Jerusalém, atravessamos o ribeiro Cedrom, e nas encostas do Monte das Oliveiras chegamos ao Jardim de Getsêmani. Ah, como está escuro ali! Confusos, lemos que o Senhor "começou a entristecer-Se e angustiar-Se muito", e disse a Pedro, Tiago e João: "A minha alma está cheia de tristeza até a morte". Contemplamos sofrimentos internos que o coração humano não conhece! Acompanhamos o bando que leva nosso Senhor, com as mãos amarradas, até finalmente chegarem em Gabatá, o lugar público onde Pilatos apresentou o Senhor à multidão e pronunciou o veredito de morte. Mesmo confessando três vezes que não via nEle crime algum! Que injustiça! Quanta ingratidão! Chorando, saímos de Jerusalém até o monte do Calvário, Gólgota em Hebraico, &q

Doce é a voz da esperança

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Entre as memórias marcantes da minha infância há uma que sempre me conforta. Chegávamos à casa dos meus avós em Uberaba (no AVP), e assim que os abraços e beijos haviam sido dados, eu corria para a copa. Na parede oposta, de costas para a “portinhola” entre a copa e a cozinha, havia um velho tocador de fitas K7 sobre um móvel. Eu procurava ansioso entre as fitas de Jim Reeves até achar aquela que continha o hino Whispering Hope , e me deleitava ouvindo a fita toda — mas especialmente este hino. A melodia é linda, e a letra traz esperança e alento. Anos depois, começando a tentar traduzir alguns hinos, naturalmente pensei neste. A frase que dá título ao hino (“Whispering hope” — literalmente, “Esperança que sussurra”) me pareceu impossível de traduzir adequadamente com a mesma quantidade de sílabas. Tentei diversas vezes, mas nunca obtive êxito. Passadas mais algumas décadas, uma irmã em Cristo teve uma experiência difícil em sua vida. Ela e seu marido eram (são) próximos de nós, e

Jesus: Jeová é Salvador

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“Jesus” é a forma grega de um nome derivado de duas palavras hebraicas: a primeira é “Jeová”, e a outra quer dizer “salvação”, ou “Salvador”. Portanto, “Jesus” quer dizer “a salvação de Jeová”, ou “Jeová é Salvador”. Foi exatamente isto que José ouviu em sonho: “Chamarás o Seu nome Jesus; porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (Mat. 1:21). A primeira sílaba deste nome é “Jeová”, lembrando-nos deste fato sublime: este Jesus, que o mundo desprezou e continua a desprezar, é Jeová, o grande “Eu sou” do Velho Testamento. Ah, prezado leitor, permita que esta verdade quebrante o seu coração; aquela criança que, ao nascer, foi colocada “numa majedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”, é o Criador dos Céus e da Terra, o Deus Todo-Poderoso, o próprio Jeová! Como disse alguém, enquanto Maria o segurava em seus braços, Ele sustentava o Universo em Sua mão! Uma criança indefesa? Não; Jeová manifesto em carne! “Jesus”, portanto, é Jeová. Mas como alguém já destacou, se